Um imenso muro de um terreno baldio ao lado do teatro virou uma grande painel para os artistas do Lira. Resgatamos alguns dos desenhos
Em julho de 1982, o Lira começou a ocupar um imenso muro de um terreno baldio ao lado do teatro, quase esquina da Teodoro Sampaio com a Henrique Schaummann e de frente para a Praça Benedito Calixto, um dos pontos mais movimentados da região, transformando-o em um grande mural.
A cada dois meses, um artista plástico era convidado a ocupar o espaço, com temática totalmente livre, sendo obrigatório apenas a inserção de uma frase de Oswald de Andrade, que, de uma certa maneira, norteava toda a ação do Lira Paulistana:
A Felicidade do homem é uma felicidade guerreira. Viva a rapaziada! O gênio é uma grande besteira
Riba de Castro (criador e coordenador de produção do projeto), Edith Derdik, Fernando Uzeda, Carlos Matuk, Carlos Palma, Ricardo Seyssel, Carlos Alf, Sergio Dantas Miranda, Jacob Aarão e John Howard foram os artistas que mostraram seus trabalhos lá no muro da Teodoro, ao lado do ponto de ônibus.
* Texto extraído da edição especial de 30 anos do jornal Lira Paulistana – dezembro de 2009. Editor responsável: Fernando Alexandre G. da Silva